TVS DE TERÊ

Aqui você encontrará notícias sobre nossa TV e seus bastidores...

sexta-feira, 21 de março de 2008


segunda-feira, 10 de março de 2008

MINHA TV NÃO É PINICO!

São várias as baixarias cometidas pelo apresentador Paulinho Carvalho em seu show de horrores que vai ao ar diariamente pela TV Brasil. Aliás, já começa errado desde o nome da emissora que plageia a TV Brasil da TVE. Cenas de acidentes e assassinatos dividem seu espaço com músicas religiosas e o mesmo apresentador que há um ano atrás propunha que se trocasse o nome da "Casa de Saúde Nossa Senhora de Fátima" por "Casa de Saúde Edna Petto" por entender que a homenagem seria, justa agora vive para criticar a administração Petto, tornando-se pré-candidato a vereador Tricanista numa total demostração de sua falta de credibilidade. O vídeo que segue, não traz as cenas de sangue que são tão comuns na grade da emissora porém não fica muito atrás no que diz respeito ao despreparo do apresentador. O vídeo faz parte do processo que o Hélio Carracena está movendo contra o Paulinho e dá uma idéia do caráter do apresentador que não mediu esforços ao fazer Teresópolis inteira crer que o Hélio estaria preso.

CESAR DE CASTRO VS. PAULINHO CARVALHO

Vídeo com o confronto na íntegra!!!

Esse, você só vê aqui!

Enfim o vídeo completo da briga entre as duas celebridades durante o carnaval de 2006 e que foi parar na justiça!!! Paulinho, após levar alguns tapas, disse que iria comprar um carro com o resultado do processo porém a justiça entendeu que o Cesar não tiraria nenhum centavo do bolso.

Paulinho teve sua câmera danificada e ficou sem o carro sonhado. Cesar pagou algumas horas de serviços públicos e nós continuamos daqui nos deliciando com todo o ocorrido.

terça-feira, 4 de março de 2008

TELEVISÃO DEMAIS EM TERESÓPOLIS

- por Anderson Duarte -


Já são sete emissoras locais, mais que o número de canais abertos do Rio de Janeiro


Ultimamente quando se fala em televisão de Teresópolis surge logo a discussão: Pra que tanta TV na cidade? De fato se levarmos em consideração que a cidade do Rio de Janeiro conta com cinco grandes canais abertos, Globo, SBT, Record, Band e Rede TV e que Teresópolis já dispõe de sete canais locais, este número parece ser exagerado. E os reflexos desta ampliação já são sentidos em outras mídias.


A televisão é considerada um marco do progresso. Para muitos representa a conquista de um novo espaço público e em Teresópolis não foi diferente. A chegada das primeiras emissoras, mesmo que restritas ao serviço a cabo, trouxe para a cidade ares de evolução e perspectivas de progresso na área de comunicação. Mas o que seria benéfico para a cidade, quando mal administrado e não regulado, representa um risco para os demais meios de comunicação, inclusive, para as próprias emissoras alternativas de tevê. A questão é, existe mercado publicitário para tantos meios?



A área publicitária foi a que mais sofreu com esta ampliação do número de canais. A televisão é sabidamente o meio de comunicação mais desejado para os que elaboram uma campanha publicitária. A rede Globo de televisão, por exemplo, detêm cerca de 70% de todas as verbas publicitárias do país, incluindo aí as demais mídias como jornais, revistas, rádios e internet. E este poder de sedução exercido pela TV é sentido também no mercado de anúncios de Teresópolis. Mas, para os representantes de determinadas mídias da cidade, o problema não estaria só na força da mídia tevê, mas na prática de preços predatórios, muito abaixo do mercado publicitário do município.



Para o radialista Carlos Cianella, da rádio Geração 2000, o que está prejudicando a cidade é a concorrência desleal dessas emissoras que, além de empregar mão de obra barata não tem compromissos como os órgãos de imprensa legalizados. - “Aqui na rádio tivemos até que reduzir pessoal por conta da queda de anunciantes”, explica Cianella. Rádios como Novo Tempo e Terê Fm, que empregam com carteira assinada cerca de 20 pessoas, também sentem os reflexos da queda de anunciantes. Como explica Fábio Elias, da Terê Fm. – “Já perdemos anunciantes por conta dos baixos preços praticados pelas tv’s... e aqui na rádio os impostos são muitos e altos, não dá pra igualar os valores”, diz.



Gerente da rádio Teresópolis AM, Hélio Carracena presencia os dois lados: apresenta programas diários e ao vivo tanto em rádio como em televisão. E para ele os anunciantes poderiam ser mais conscientes também – “Já perdemos anunciantes para programas de televisão de péssima qualidade e que ofereceram preços mais baixos, impraticáveis no mercado da imprensa... e o anunciante topa, mesmo sabendo que muitas destas emissoras sequer tem programação e algumas passam cerca de quatro horas apenas no ar”. De acordo com Hélio, a Teresópolis AM chegou a ter um quadro de funcionários de 35 pessoas, hoje são apenas 13.



Para Marcelo de Paola, da De Paola Comunicação Visual, certas mídias como Outdoors também têm sofrido muito com este excessivo número de “canais de televisão”. Segundo ele “falta visão para os anunciantes... o segredo é saber o que anunciar e em que lugar... para isso a busca pela ajuda profissional em publicidade é extremamente importante”, diz.



E o número de canais poderá ser ainda maior.

De acordo com a lei 8977 /95, que regula o serviço de TV a cabo no país, a Câmara Municipal de Vereadores tem o direito de um canal próprio, a Feso, como única universidade com sede em Teresópolis, poderia utilizar um canal universitário, ou partilhar com outra instituição de ensino superior e um terceiro canal comunitário poderia ser criado, também respaldado pela lei. Se juntarmos aos canais já existentes chegaríamos à marca de 10 canais locais, o que representaria um recorde nacional dada à proporção de habitantes e assinantes do serviço no município. Teresópolis tem perto de 70 mil imóveis e, segundo a RCA, cerca de 3.500 assinantes. Ou seja, a tevê a cabo só estaria chegando a cerca de 5% da população.





O Telespectador

O que mais incomoda aos telespectadores consultados é a falta de uma grade de programação definida nestas emissoras. Considerada pelos manuais de produção profissional em televisão o ponto de partida de qualquer emissora que pretende conquistar a fidelidade da audiência, a grade de programação tem sido deixada de lado pela maioria dessas tevês criadas no município. Duas delas, Cidade e a Mistura Fina ainda apresentam uma certa quantidade de produções. Mas, acabam obrigados a repetitivas reprises, algumas delas até “vencidas”. O programa gravado para ser levado ao ar de dia, é reprisado à noite... Outras vezes, fala de um evento que vai acontecer e já aconteceu faz tempo.



Outro ponto reclamado é a falta de zelo nas produções. Cuidados com qualidade de imagem e estética sempre fizeram parte das preocupações das grandes emissoras e parecem não terem contagiado a maioria das tv’s locais. Assinantes reclamam da baixa qualidade de imagens e também da falta de cuidado nas produções, que na maioria das vezes não tomam cuidado com cenários, figurino dos apresentadores, e posicionamento de câmeras.





Os Profissionais

Teresópolis possui inúmeros estudantes de comunicação. Somente para o município vizinho de Nova Friburgo deslocam-se para estudar cerca de 30 alunos, que buscam habilitação em Jornalismo ou Publicidade. No entanto, nenhuma destas emissoras, com exceção da extinta M2 e da TVT (logo no início) oferecem oportunidades de estágio. Nem mesmo as emissoras têm jornalistas profissionais responsáveis. Estas oportunidades serviriam como forma de troca de experiências e poderiam ser proveitosas para as emissoras. Em Nova Friburgo a TV Zoom (que funciona também a cabo) iniciou um programa de estágios em parceria com uma universidade do município e hoje cede material jornalístico para o SBT, além de ajudar na formação profissional e capacitação para o mercado de trabalho dos jovens de Friburgo.



A capacitação profissional em televisão é especialmente necessária, de acordo com especialistas em comunicação, dada a complexidade do veículo. Para se ter uma boa imagem final são necessários inúmeros profissionais envolvidos. Aqui, estão alguns que necessitam de capacitação técnica ou superior para exercer suas funções.



O Câmera: responsável por registrar as imagens e tornar visual a criação textual feita pelo repórter, produtor ou apresentador. Necessário curso técnico especifico e registro em sindicato.

O Produtor: figura indispensável na confecção de programas, matérias jornalísticas, institucionais. Responsável pelos contatos e a organização das pautas previamente discutidas. Normalmente ocupado por um Jornalista ou graduado em Comunicação Social.

O Diretor ou Editor-chefe (Jornalismo): responsável geral pelos conteúdos a serem veiculados pelo programa ou telejornal. É ele quem decide o que vai ao ar ou não. Necessário formação superior em Jornalismo somente para editor-chefe.

O Editor: responsável pela montagem final das matérias e programas. Ele faz, a partir de um roteiro pré-definido, através do computador os ajustes necessários para se casar imagens a textos. Necessário curso técnico especifico na área de edição de imagens.

O apresentador: figura que apresenta aos telespectadores os assuntos e as matérias. Não é necessário ter curso especifico para ser apresentador, mas aspectos como comunicabilidade, boa aparência e desenvoltura são imprescindíveis para o cargo.



Para alguns telespectadores, o que falta nas emissoras da cidade é a busca por estes profissionais capacitados ou a capacitação dos que já estão atuando, o que melhoraria em muito as produções e a qualidade final destes produtos.


A RCA

A RCA Company de Telecomunicações é a empresa responsável pela disponibilização de sinais de emissoras de televisão via sistema a cabo em Teresópolis. A grade da RCA possui 68 canais espalhados em diversos segmentos: infantis, notícias, esportes, filmes, evangélicos, tvs abertas e canais locais. Com cerca de 3.500 assinantes, de acordo com a empresa, o sistema já atinge em torno de 14.000 teresopolitanos - levando-se em conta que cada assinante tenha em média 4 pessoas em casa. De acordo com a direção da RCA, a empresa atende os bairros do Centro, São Pedro, Tijuca, Vale Paraíso (até HTC), Alto (até a Fonte Judith) e alguns pontos da Barra e Comary, mas está estudando a ampliação do seu canal para diversos outros bairros da cidade, mas isso requer tempo e um grande investimento.



Entrevistas:

As emissoras

E as pessoas responsáveis pela produção nestas emissoras, o que pensam sobre a realidade das Tv´s em Teresópolis? O papel de atender aos interesses da audiência é cumprido nestas produções? Existe viabilidade comercial para seis emissoras só da cidade? Para Marcos Casanova, apresentador da TV Cidade desde 2002, muita coisa esta errada.



O DIÁRIO - Existe espaço comercial para todas estas emissoras em Teresópolis?

CASANOVA - “Não! A área comercial é problemática para todos que fazem TV em Teresópolis. Para termos uma idéia, no programa” Shopping Cidade “, apresentado e produzido por mim, quando começamos nós dispúnhamos de aproximadamente 80 anunciantes e hoje contamos com fiéis 25. Muitos anunciantes foram perdidos pela concorrência desleal. Mas mesmo com esta queda continuo tendo uma resposta positiva tanto dos anunciantes quanto da audiência do meu programa”.



... O que mais te preocupa nas Tv´s da cidade?

- “O grande problema das emissoras é a “Prostituição Comercial”. São os concorrentes que vão aos estabelecimentos que anunciam em uma determinada TV e oferecem um preço inferior, quando não gratuito, com o objetivo de tirar desta TV o anuncio. Esta prática é prejudicial não só para o que perde a receita, mas para o que a pratica porque não percebe que com pouco dinheiro, ou nenhum, não se pode produzir trabalhos eficientes em TV. Sou partidário da livre concorrência, mas de forma leal, com trabalhos bem feitos e conquista de público”.



... Como se mede a audiência nestas emissoras?

- “A nossa medição de audiência é feita através dos clientes e anunciantes. Até por não existir um órgão que cuide das pesquisas de opinião na mídia de Teresópolis. A própria RCA que oferece o serviço não tem um controle destes números, o que é um erro, já que as emissoras da cidade poderiam ser usadas como diferencial de venda”.



... O que levou a esta situação de proliferação de emissoras e achatamento do mercado comercial?

- “A vaidade dos apresentadores e proprietários de canais de tevê. O interesse do telespectador ficou para um segundo plano. A maioria das emissoras não obtém receita suficiente para pagar funcionários e se sustentar, estão no ar por questão de vaidade dos que precisam aparecer na TV e com isso os funcionários destas TV’s recebem mal, isso quando recebem alguma coisa, pois o outro lado também existe aqueles que trabalham de graça ou se sujeitam a qualquer salário para trabalhar na TV que oferece visibilidade e massageia o ego deles também”.



... O que te agrada nas Tv´s?

- “Sem dúvida o que mais me agrada são as produções que tem como objetivo exaltar Teresópolis. Quando comecei sempre fiz questão de usar como” bordão “a valorização da cidade. Eu sempre dizia: Nós amamos Teresópolis. E acho que o que vier para engrandecer e acrescentar algo para a cidade é bem vindo”.



... O que espera das emissoras no futuro?

- “Profissionalismo e consciência! Para assim se produzir o melhor para Teresópolis, com qualidade e competência”.



O Telespectador

O que dizem os telespectadores? O que mais agrada e o que mais incomoda a audiência destes canais? As televisões de Teresópolis estão no caminho certo de evolução? Quais são as expectativas destes telespectadores sobre a programação das Tv´s? Para Bruno Gargiulo (37), existem muitos fatores positivos nas emissoras locais, mas muito precisa ser mudado para que a audiência televisiva da cidade tenha um produto de qualidade. Confira a entrevista:

O DIÁRIO - Você assiste as Tv´s da cidade? Com que freqüência? E o que busca nos conteúdos?

- “Sim. Diariamente. Informações sobre a cidade, já que as grandes redes são muito vagas neste assunto, e conhecer as figuras e personalidades da cidade. Sobretudo procuro o que qualquer telespectador procura na TV: entretenimento com qualidade. Infelizmente são raros estes momentos”.

... Na sua opinião, o que falta para as Tv´s da cidade?

- “Resumindo em uma única palavra: SERIEDADE. Hoje, a Televisão de Teresópolis é uma fogueira de vaidades, onde cada dono de programa exibe o que pensa ser bom de acordo com a sua opinião, sem se preocupar com a qualidade do produto que exibe. O que importa é o patrocínio, o comercial, o merchandising. Ninguém está fazendo televisão, são todos vendedores. O problema é que a miscelânea já está tão grande que tudo virou uma grande poluição visual. A questão a ser perguntada é: por que a TV atrai tantos anunciantes e o rádio e os jornais não? Essas emissoras são regularizadas e regulamentadas de alguma forma?

... Você concorda com o número de emissoras existentes?

- “Não. Quantidade não significa qualidade. E é exatamente o que vemos por aqui. Não vemos isso nem em Petrópolis, nem em Friburgo, que também possuem canais locais, mas parece que lá as coisas são mais sérias. Talvez seja por isso que essas cidades vizinhas sejam mais desenvolvidas que a nossa. As coisas por lá parecem ser mais sérias”.



... O quê, na sua opinião, é positivo nas programações locais? E o que é negativo?

- ”Positivo: os serviços de utilidade pública, e as informações sobre os acontecimentos da cidade. Entrevistas com pessoas da cidade, personalidades, bandas, artistas e informações de lazer no fim de semana. Coberturas de festas e programas de esportes radicais e sobre a natureza também são positivas, pois divulga a vocação natural da cidade, O TURISMO”.

- “ Negativo: quase tudo, mas, sobretudo a falta de conteúdo dos programas exibidos que hoje refletem apenas a opinião pessoal de seus apresentadores, que em sua grande maioria são fúteis e vazios. Nunca nenhum deles se preocupou de mostrar em seus programas a história da cidade, a não ser uns poucos que já focaram os tempos recentes de gloria das décadas de 60 e 70. Muitos espectadores não sabem sequer que a cidade um dia já foi o Vilarejo de Santo Antônio do Paquequer e muito menos quem foi George March ou outras celebridades que desenvolveram a cidade. Mesmo as mais novas. Ninguém sabe porque uma rua tem um nome de uma certa pessoa. Não há memória, só comerciais. Todos sabemos que comerciais é o que sustenta uma emissora, um jornal, uma rádio. Mas o que acontece na Tv Teresopolitana é um excesso de maus programas patrocinados por empresários que apenas querem se ver na tevê ou ver seu estabelecimento anunciado sem se importar que muitas vezes está aparecendo na frente de uma imagem feita na delegacia ou na frente de um cadáver. Se os patrocínios às barbáries cessassem, tais programas seriam extintos “.

... Se pudesse, o que mudaria?

- “Acabaria com os excessos. Excessos de comerciais, excessos de egocentrismos, excesso de violência desnecessária, excesso de opiniões infundadas, excesso de imagens que denigrem nossa cidade. Excesso de imagens que mostrem pessoas mortas, doentes, deformadas. Acabaria com a exploração da desgraça alheia pra ganhar dinheiro, em nome da “informação”. Acabaria com programas que em nome do “amor”, vira um fórum de opiniões pessoais que em nada refletem a opinião da população da cidade. E com programas de humor negro que apenas mostram o que a cidade tem de pior. Acabaria também com a falta e conteúdo de 90% dos programas exibidos. Se todos os programas ruins fossem suprimidos de todas essas emissoras, bastaria apenas um canal local para exibir o que há com relativa qualidade em todas elas”.



... O que você espera de uma emissora de tv?

- ”Qualidade de serviços prestados. Antes de entreter, a TV tem uma responsabilidade social imensa, pois tudo que nela é visto, é comentado, imitado. Muitos vaidosos apresentadores não se preocupam com esta responsabilidade, e acham que quem não quer ver seu programa que mude de canal, provocando justamente ainda mais a curiosidade em ver suas matérias assombrosas. Entram com suas lentes sem pedir licença pra filmar, com a desculpa de que na rua tudo é válido, pois é um lugar público. Citam nomes, sem se preocupar se há famílias envolvidas, sofrendo muitas vezes por uma informação não confirmada e batem no peito dizendo: “se estiver na rua eu filmo mesmo”. Isso não é coisa de gente de imprensa. Mas, será que estas pessoas que fazem tevê em Teresópolis algum dia freqüentaram uma sala de aula de uma faculdade de jornalismo ou procuraram aprender o que é ética? Aliás, nem é preciso ir para uma faculdade para aprender isso, pois ética a gente aprende em casa e no convívio de boas amizades. Mas não são só os apresentadores irresponsáveis que se enquadram neste caso. O telespectador e o anunciante também, pois quem os assiste, alimenta o seu ego a ir cada vez mais longe. Quem vê este tipo de programa dá cartaz à irresponsabilidade. Se a cidade se educar a respeitar o seu próximo, mesmo que seja pelo simples gesto de levantar para ceder seu lugar no ônibus para uma pessoa idosa, quem sabe apresentadores egocêntricos parem de perder tempo falando futilidades em nome do "amor", ou com debates inúteis sobre eleições do presidente do clube da esquina e passem a ser mais interessantes, mostrando o que cidade tem de bom, pois Teresópolis não pode se resumir à filial da violência da Baixada Fluminense ou dos morros do Rio de Janeiro. A cidade é maior do que isso e só não cresce porque não permitem”.


sábado, 1 de março de 2008

RINHA NA TV

PAULINHO VS. CARRACENA

Essa semana Teresópolis foi pega de surpresa pela notícia da condenação do Radialista e apresentador de TV Hélio Carracena (TV Cidade). A notícia foi dada em meio a gargalhadas e saltos de alegria pelo também apresentador de TV Paulinho Carvalho na última segunda-feira em seu programa na TV Brasil. Hélio foi condenado pelo crime de apropriação de contribuição tributária. Paulinho mostrou a foto do colega de profissão com a legenda "condenado", chamou-o de ladrão e disse que estaria presente quando o Hélio fosse preso. Acontece que o Hélio não foi preso e abandonou suas férias na região dos lagos numa tentativa de limpar sua imagem. Na quarta Hélio assumiu o Repórter Policial onde explicou toda a situação. Trocando em miúdos, Hélio disse que seu erro foi confiar demais nas pessoas pois apenas assinava os papéis que lhe apresentavam na Rádio e não tinha conhecimento que tributos estavam deixando de ser pagos. Na verdade, Hélio era o "laranja" do Celso Dalmaso e agora está pagando o preço dessa confiança. Durante o programa, Hélio recebeu tantos telefonemas de apoio que ficou sem tempo de apresentar as matérias que iriam ao ar naquele dia. Na sexta-feira, entrou na batalha Nelson Durão, desmerecendo a atitude do Hélio e reforçando a postura do Paulinho. Vale lembrar que meses atrás o mesmo Durão que hoje é atração no show de horrores da TV Brasil, tecia críticas e mais críticas ao apresentador Paulinho Carvalho.


Vale lembrar também que o mesmo Paulinho que hoje é o inimigo número 1 da prefeitura, meses atrás dava a sugestão da troca de nome da Casa de Saúde Nossa Senhora de Fátima para "Casa de Saúde Edna Petto" por achar essa uma homenagem merecida. Quem se odiava hoje se ama e quem se amava hoje se odeia. Assim é o jogo político. Imoral. Carracena, condenado, agora terá que comparecer uma vez por semana no Espaço Compartilharte onde pagará sua pena prestando serviços e Paulinho amargará mais um processo.